14 de fevereiro de 2014

Aconchego

                                     

Acho incrível como o seu cheiro de aconchego ainda consegue me deixar sem graça. É como se o mundo todo fosse tão pequeno que não coubesse toda essa nossa preguiça de sair de perto uma da outra para fazer qualquer outra coisa. Fico sem graça ainda quando você me olha daquele jeito que quer ver além da minha alma. Fico desarmada com aquele seu maldito sorriso de cafajeste que me conquistou desde a primeira vez. Por que será que é assim, hein? Eu sempre achei fácil inventar amores, escrever sobre princesas modernas em torres (vulgo quarto) é fichinha. Mas eu confesso que eu nunca imaginei que isso podia acontecer desse jeito. E tudo bem, não é bem desse jeito. Mas é muito intenso e diferente de todo e qualquer sentimento que a gente possa sentir. É como se fosse um pedaço nosso, uma outra carne, que dói se for machucada e alegra se estiver feliz. Esse negócio de amor, paixão, fetiche, ou qualquer outra denominação nem me agrada mais. Lembra? O que eu sinto não tem nome. É só uma sensação gostosa de prazer intenso. É uma coisa meio agridoce, como você. Que mesmo com todas as suas duras palavras racionais da vida consegue ser fofa a ponto de me encher os olhos de brilho. Não sei do amanhã, mas só peço a Deus que não nos tire tudo isso. Toda essa coisa de conhecer a outra tão bem, de confiar tanto, de precisão. Sabe como é? Já se fazem quase três anos e eu ainda estou apaixonada!

3 comentários:

Érica Ferro disse...

Que coisa mais bonita, Jéssica! Que você continue assim: apaixonada.
Que você continue a amar e ser amada com intensidade e verdade.
São meus votos a você.

Beijo!

Sacudindo Palavras

Unknown disse...

Que texto aconchegante, rs. Muito bonito.

Rebeca Postigo disse...

Só o tempo pode falar quando é realmente amor e quando não o é...
Palavras inebriantes!!!
Adorei!!!

Bjo, bjo!!!