24 de março de 2016

A.R.R.I.S.C.A.R


Julgo-me certo, todos os dias pela manhã. Que mal teria em acordar e dizer pra si mesmo que vai fazer exatamente o que te trará felicidade, prazer e brandura? Porque vejamos, meus caros, a vida terrena, essa de agora, você com este nome e eu com o meu, é uma só. Não saberemos de fato como serão as próximas... E quando viemos pra cá escolhemos alguns caminhos, e se algumas vontades gritam forte no nosso peito é porque estas significam de fato qual é a nossa missão. Porque não vai adiantar nada você estudar medicina se na verdade seu sonho é construir castelos, muito menos você morar numa cidade de pedra se sonha todos os dias em ver o pôr do sol de frente para o mar. Entre certo e errado, a verdade é que o que vale mesmo a pena é ter o coração pulsando mais forte e aquelas borboletas destrambelhadas na barriga. Ninguém sabe nada sobre a vida de ninguém. A gente às vezes tem essa mania irritante de tentar ditar a regra, de dar um conselho, dizendo que talvez seja melhor andar por aqui do que por lá... Mas já pensou se a missão do cara for, ao invés de caminhar, saltitar? Tape os ouvidos para todos os falatórios ao redor que encontrará, escute a si mesmo. O que sua alma pede? O que te faz abrir bem os olhos? O que te dá aquela sensação de liberdade? Pois então, escute a si mesmo e vá atrás daquilo que te fará mais você mesmo. A sua lenda pessoal foi escolhida por você mesmo antes de vir. Você sabe o motivo e saberia também que quando nascesse nesse mar de gente louca, muitas outras coisas o fariam esquecer. Ai você colocou todo o seu pensamento e sabia que desde que abrisse os olhos pulsaria mais forte por essa ideia. Minha gente, viver é se aventurar por entre os seus próprios pensamentos. É arriscar tudo pela sua própria realização. Viver é saborear cada dia, travando uma batalha árdua, cheia de dificuldades, mas por aquilo que te faz feliz. Não se mate por um sonho que não é seu. Viva o que deseja. Idealize, imagine, mentalize e concretize! Nada melhor do que construir a sua própria história.

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