8 de agosto de 2012

E viveram felizes para sempre... Por interesse!


O amor se torna patético diante de imperfeições. Nem começa pela humana, mas pela falta de grana. Será que o amor é mesmo aquilo que vive independente das circunstâncias? Às vezes acho que não. É complicado para alguém como eu, que acredita em contos de fadas e no castelo encantado, admitir isso. Mas o amor é interesseiro! É fácil nas histórias da Disney as coisas acabarem no "e viveram felizes para sempre". A mocinha se casa com o príncipe. Ele é rico! Nunca terão que se preocupar em juntar moedinhas para pagar a internet, ou o aluguel que está atrasado. Não estou dizendo que o amor só existe com o dinheiro, não. Estou dizendo que nem todo mundo consegue sobreviver a uma fase de "vacas magras". E é nessa situação que a gente fica quebrando a cabeça para tentar entender esse 'sentimentozinho' que o cupido teimou em jogar na gente. É amor ou não, quando a pessoa joga para o alto todos os planos, e o (a) parceiro (a) também, quando o dinheiro resolve tirar férias? A pessoa não pode simplesmente estar farta dessa situação e achar melhor voltar para casa da 'mamãe' até tudo entrar no eixo de novo? Amor ou não, é sempre complicado passar por um momento onde não se vê saída e as contas acumulam na caixa do correio. Mas é bem verdade também que começar uma guerra com quem você lutou contra o mundo para ficar perto, só vai piorar as coisas. É bem mais fácil resolver um problemão dividindo ele com alguém. E é nessa hora que você precisa respirar fundo, pedir a Deus uma força e conversar abertamente com o seu amor para tentar achar uma solução. A vida não é fácil não, meu irmão. E se um dia você pensou em vencer, deve ter pensado também na luta. Mas o amor é interesseiro, mesmo! Ele vive por sorrisos, amor, carinho, dengo, preocupação, cuidado, amizade... Se a dificuldade do dia a dia te tirar isso, ele morre. Ou talvez até fique vivo, mas trancado em um canto bem escondido do peito, que pode passar anos, e por mais que ele grite bem alto lá de dentro e te provoque calafrios, a sua razão vai conseguir falar mais alto e ensurdecê-lo. E dinheiro, meu bem, vai e volta, o amor da sua vida talvez não. Alimente o amor e deixe-o bem cheio com todas as coisas que pode oferecer, ele vai te proporcionar coisas maravilhosas. Claro que tudo porque quer em troca o seu coração. Mas quer saber? Vale à pena.

Um comentário:

Marcelo R. Rezende disse...

Nunca gostei de associar o companheirismo com amor. Até porque, pra se ficar junto, o que menos importa é o amor. Amor a gente cultiva com facilidade. É fácil amar - como é fácil desgostar. Mas o ponto não é esse. Não gosto de achar que dinheiro tem alguma coisa a ver com o relacionamento de alguém, mas o lance de ganância sempre tem, e nem precisa ser com grana. Todo mundo sempre espera algo do outro. Há sempre a necessidade de se autoafirmar em cima do outro, por meios que não seus, que o outro vai lhe garantir. A gente tem vivido muito em função daquilo que o namorado vai nos proporcionar e acabamos esquecendo a individualidade. O que EU proponho por mim mesmo? Talvez essa seja a pergunta correta!