20 de agosto de 2013

Um capuccino e um monte de palavras


O frio hoje está congelando também os meus pensamentos. Sabe quando você pensa em uma maneira de solucionar alguma coisa mas não consegue, não sai do lugar? Congelei. O cappuccino doce me fez sentir de longe o aroma de tudo que eu sonho. Por que será que não consigo, desde sempre, pensar em outra coisa a não ser em ser livre, em subir e voar com a voz da minha alma? Respiro fundo tentando apagar essas fumaças que ficam pela minha cabeça. É mania de quem, pensar tanto assim sem ao menos conseguir dizer uma palavra que faça sentindo? São tantos medos, vontades, querer, tantas coisas em tão pouco tempo, tanto tempo em tão poucas coisas... Eu nem me importo mais que minhas palavras tenham sentido, me importo somente em falar, escrever, transcrever tudo que passa por aqui. São tantas pessoas que querem nos ofuscar, nos sugar todo o encanto, nos secar e deixar só o pó. Gente que não entende que a gente ta aqui somente pra ser feliz, nem que isso seja ultrapassar qualquer barreira, sorrir sempre, mesmo que isso nos machuque. E há quem diga que não há porque ser um palhaço. Eu prefiro assim, apesar de tristezas solitárias, há sempre uma carta na manga, mesmo quando não se sabe mais para onde ir. Estou aqui, em meio a versos soltos, tortos e sem graça. Lutando contra todo o mundo e as vezes até contra mim, para manter vivo todo o encanto que uns seres jogaram sobre mim desde que nasci. Tô aqui, acreditando em tudo que me vem à mente, sentindo, ouvindo e rezando todos os dias que as coisas aconteçam do melhor jeito que precisarem acontecer.

Um comentário:

Anônimo disse...

Na verdade venho hoje aqui no seu blogger só por curiosidade, digo a você que gostei e no momento não tenho a inspiração necessária para responder as suas postagens , gostei muito. Outro dia entrarei e comentarei sobre seus textos. Atenciosamente Tati