5 de abril de 2014

Melações de quem ainda é apaixonado


Nosso dengo me afoita. Onde eu estive sem você por tanto tempo? É como se eu nunca tivesse sem você. E eu sei que nem sempre tá tudo tão bem. A gente se choca, dá choque. Mas será que alguém não dá? Com histórias e pensamentos diferentes, com mudanças ao longo do tempo por perto
Deve ser normal!
Mas a gente se dá tão bem, como se fôssemos algo só, um circulo sem fim, ou uma borboleta
Que de uma larva acreditou e criou asas, e voou por ai. Sem rumo, por voar, pra viver. Somos nós sem nós, né? Estamos presas ao nosso querer estar perto, nada além do amar tanto que não pode ficar sem
Um vício, uma necessidade, um bem maior - eu acho.
E não importa mesmo o que qualquer um vá pensar, a gente sabe bem de tudo: a luta, os erros, a redenção, o perdão, o amor. E o que vale é saber sorrir a cada dia que te vejo abrir os olhos, sentir teu cheiro em mim e estar em paz. Com a vida que a gente lutou para conquistar (e ainda luta), com você me pedindo trezentas coisas ao mesmo tempo, comigo deitada do seu lado com a minha blusa quadriculada rindo com as suas palhaçadas... Ou até mesmo quando você chama de chato um filme que eu tava louca para ver e ao invés de assistir comigo, dorme profundamente. Nós somos assim. Calmaria e tempestade. Água e fogo. Complementos de uma só alma. Não precisa entender. A gente vive.


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