8 de dezembro de 2012

Sofrimento fica com a porcentagem mínima do processo

O sábado hoje começou com cara de domingo, quando você não quer sair da cama mas tem aquele almoço divertido em família. O mais incrível é quando eu lembro que há dois anos atrás eu nem sabia quem eram aquelas pessoas e hoje, graças a você, ganhei uma outra família que me acolheu, apesar de qualquer dificuldade inicial. É engraçada essa agitação toda. São tantas pessoas, tantos pensamentos e palavras ao mesmo tempo, que mesmo me confundindo às vezes, me diverte muito. Me acolhe. Isso parece estranho? Está na cara de todos que nós somos a família inicial. Não é engraçado? Enfrentamos o mundo, fugimos nos finais de semana, perdemos noite, choramos, nos desesperamos... Mas hoje, estamos vivendo a nossa vida. Pode até não ser como nos contos de fadas com aqueles bailes e banquetes, mas é nossa, cheia de simplicidades grandiosas. Que pessoas normais conseguem reverter o calor soteropolitano com um banho de mangueira demorado em meio a correr léguas atrás da nossa cachorrinha que odeia tomar banho? Quem é que prefere lavar o cabelo debaixo da mangueira ao invés do chuveiro, ou quem é que faz campeonato para ver quem consegue colocar mais água na boca, sem engolir ou jogar fora? Eu estou feliz por nós, e posso te dizer com toda a certeza do mundo que a nossa hora está se aproximando ligeiramente. Coisas maravilhosas estão vindo, não podemos desacreditar. Tem gente que olha por nós... E acho incrível que as pessoas não conseguem entender como a gente consegue sorrir mesmo se tudo estiver desmoronando. A gente se chateia, se entristece, mas a gente sabe reconhecer as nossas preciosidades, nossas riquezas, nossas magias. E como eu queria que algumas pessoas também pudessem ser assim. As pessoas seriam mais positivistas, mais alegres e conseguiriam alcançar seus objetivos mais rapidamente. A vida é para isso, para se aproveitar, conquistar e realizar. Sofrimento fica com a porcentagem mínima do processo.

6 comentários:

Luísa Zanni disse...

Uma ode ao amor e aos banhos de mangueira, foi isso mesmo que eu li?

Ah, que delícia que é estar com o coração cheio, não? Adorei seu post, me deu uma paz maravilhosa. Beijos!

Anônimo disse...

Olá,
Gostaria de parabenizar vc pelo blog, eu tbm tenho meu espaço , feito recentemente, que é dedicado a literatura, música, arte etc, espero que goste!
Gostei daqui por isso virei um seguidor!

Bjos

Anônimo disse...

de nada princesa *
<3

PauloSilva disse...

Incríveis palavras!
Que a felicidade seja constante.
Um abraço.

Érica Ferro disse...

É a felicidade que reside nas pequenas coisas, nas coisas que valem a pena.
Lindo!

Sacudindo Palavras

DESBRAVADORES DE LIVROS disse...

Adorei o texto e a fotografia hahaha.
Seria tudo melhor e mais feliz se as pessoas aceitassem algumas coisas, as diferenças, aquelas que conseguem sorrir meio as desgraças. Essas sim eu chamo de vitoriosas.

Belo texto.

M&N.
Desbrava(dores) de Livos