18 de setembro de 2015

Realiza: A gente é livre!


A questão é que a gente embola tudo no meio de campo. Ao invés de partir para o ataque, focando em marcar o gol do amor, a gente prefere ficar dando carrinho na perna do jogador do lado, que é quem faz, na verdade, seu coração bater mais rápido. Consegue entender? Histórias de amor não precisam de um fim, mas se por acaso você achar que chegou no meio de uma vírgula, esqueça tanta mágoa! O maior erro, na minha opinião, é a gente achar que o outro é uma espécie de propriedade privada, e qualquer vento que bater no lado direito do rosto, é motivo para tristeza profunda e rancor. Não serei hipócrita, e acho que ninguém conseguiria dizer o contrário. Se dói? Claro que dói! Mas, realiza! A gente é livre da gente mesmo. Aprisionar sentimentos, e por consequência, as pessoas que estão ao nosso redor, é só uma forma mágica de ficarmos longe de tudo que gostamos e nos enfurnarmos em um mar de tristeza. Serio! Vá ouvir reggae, ver o mar, tocar um violão. Por muito pouco não deixei que a maluquice dessa vida me matasse em vida. Mas quer saber? Viver é uma dádiva que não deve ser desperdiçada com tanta dor! A vida é dura, sim! Mas se a gente pegar todas essas durezas e potencializar, deixando de lado todas as vezes que gargalhamos de madrugada que nem loucas, acordando os vizinhos; ou aquele banho de chuva no meio do dia; ou até mesmo aquele brigadeiro de panela assistindo Netflix; a gente se perde na vida. Vá viver, com leveza, com calma, e tenha paciência: uma hora ou outra as coisas vão se ajeitar.

Um comentário:

Camila Faria disse...

A gente tem esse poder, né? De complicar ou descomplicar a vida. É uma escolha! <3