Ela: Pronto, eu já fiz o meu café. É sim, daquele solúvel, tradicional, com muito açúcar e uma colher de chá de leite em pó. Já pode me contar, o que há?
Ele: Acho graça do poder da vida de fazer com que milhares de seres convivam em um mesmo espaço com vidas, traumas, ambições e desejos diferentes. Já parou para pensar quantos mundos existem dentro de um ônibus lotado? Cada um com o seu pensamento, com seu objetivo... É tão estranha essa grandiosidade da vida. Já sentiu? Um dia eu disse que ia escrever sobre isso. Mas um livro, estudando sobre o assunto. Coisa de gente importante, saca?
Ela: E que mal há nisso tudo? Não é só mais um sinal da perfeita imperfeição humana?
Ele: É que daí eu começo a imaginar que é muita imaturidade da minha parte achar que eu sou o protagonista disso aqui. Que eu tenho super poderes e que vou salvar o mundo... Vai dizer que nunca pensou assim.
Ela: Pensei. Mas continuo pensando. Não importa quantos outros mundos existam, eu sempre serei a atriz principal do meu. Ou você acha mesmo que me deslumbrando com todos esses outros "mundos" eu vou fazer o meu girar?
4 comentários:
Oi Jéssica
Reflexões... Reflexões... Pra mim sem conclusões... Os mundos são vastos.
Beijos
absolutamente maravilhoso!!
adoraria se me seguisse querida!
Beijos!
Palavras autênticas!
Muito bons os diálogos!
Eu também serei sempre o centro do meu mundo, essa é que é a verdade!
E todos deveriam agir assim: sendo o protagonista das suas vidas, procurando a sua felicidade juntamente à felicidade dos outros.
Abraço.
É preciso nunca perder a noção da grandiosidade do mundo, mas, principalmente, é essencial que nunca esqueçamos do nosso próprio mundo.
Um abraço, minha querida.
Sacudindo Palavras
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